quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Residencial Santana - Dezembro de 2013 - post 1

Mais fotos do empreendimento Residencial Santana em Esteio/RS

Fachada do Empreendimento, com a grade junto ao alinhamento.

 Plantão de Vendas, com ajardinamento sendo instalado.

Salão de Festas

Visão Geral das Torres 1, 2 e 3

Fachada da Torre 3

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Residencial Santana - Novembro de 2013 - post 1

Segue imagens do andamento das obras do Residencial Santana.
 A guarita, Pronta para receber o plantão de vendas.
 As torres 1, 2 e 3 com o primeiro pavimento com a estrutura em blocos executada.
As lajes dos pavimentos sendo montadas.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Residencial Santana - outubro de 2013 - post 1

Prezados Leitores segue imagens do andamento da obra das 100 unidades habitacionais, desenvolvida pela nossa empresa em Esteio-RS.
concretagem das vigas de fundação.
vibração das vigas de fundação.
concreto sendo bombeado na torre 3.
primeira fiada da torre 1, das paredes de bloco cerâmico.
vigas já concretadas torre 3.
vigas das torres 2 e 3 concretadas, foto retirada de cima do caminhão de concreto.
contrapiso sendo concretado.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Bella Vitta - Implantação

Implantanção da segunda fase do Condomínio Residencial Bella Vitta, localizado em Gravataí/RS



terça-feira, 8 de outubro de 2013

Conforme o New York Times, certos arquitetos...

O texto estava tão sensacional e completo que resolvemos replica-lo na integra:

Durante algum tempo, esta extensa cidade mediterrânea abraçou com gosto a arquitetura de Santiago Calatrava. Em um leito seco de rio, ele construiu um amplo complexo, ocupando 35 hectares com seus projetos radicais e, segundo alguns, inspiradores.
Mas, hoje em dia, ele é considerado um vilão aqui em Valência. Um político local, Ignacio Blanco, tem um site na web chamado Calatravatelaclava, que poderia ser traduzido como "Calatrava o apunhala".
Originalmente orçado em 300 milhões de euros, o conjunto no leito do rio, chamado Cidade das Artes e Ciências --um salão de apresentações, uma ponte, um planetário, um teatro de ópera, um museu de ciência, um calçadão coberto e espelhos d'água--, custou quase o triplo, dinheiro que a região nunca teve.
Calatrava recebeu aproximadamente 94 milhões de euros por seu trabalho. Como pode ser, pergunta Blanco, se a ópera tinha 150 lugares com a visão obstruída? Ou se o museu de ciência foi construído inicialmente sem saídas de incêndio ou elevadores para deficientes?
O arquiteto espanhol Santiago Calatrava, autor do projeto do Museu do Amanhã, posa na praia de Ipanema
fonte: site da Folha de São Paulo: Luciana Whitaker - 17.jun.2010/Folhapress (O arquiteto espanhol Santiago Calatrava, autor do projeto do Museu do Amanhã, posa na praia de Ipanema)
"Ele foi pago mesmo quando consertava seus próprios erros", disse Blanco.
Juntamente com Frank Gehry, Richard Meier, Renzo Piano e Norman Foster, Calatrava ganhou proeminência em uma época de arquitetura surpreendente. Ele projetou dezenas de estruturas ao redor do mundo, como a estação ferroviária Liège-Guillemins na Bélgica, o arranha-céu Torso Torcido em Malmö, na Suécia, e o Museu de Arte de Milwaukee nos EUA.
Os admiradores dizem que os projetos de Calatrava são ao mesmo tempo delicados e poderosos. Eles comparam seus edifícios a esculturas gigantes e elogiam sua inabalável devoção à forma. Dizem que os astros da arquitetura muitas vezes têm preços elevados, em parte porque seus projetos exigem uma construção complexa. E que quase todos têm pelo menos um projeto que parece ter saído do controle.
Mas outros arquitetos, acadêmicos e construtores dizem que Calatrava está colecionando uma lista incomumente longa de projetos prejudicados por estouros de orçamento, atrasos e litígios.
Em Bilbao, na Espanha, houve problemas com uma ponte e um aeroporto. "O que você vê com frequência é que, em vez de buscar a funcionalidade ou a satisfação do cliente, eles visam a singularidade", disse Jesús Cañada Merino, presidente da associação de arquitetos de Bilbao.
Calatrava provavelmente será avaliado em Nova York durante a construção de um de seus últimos projetos, a nova estação de trens no marco zero. Ela deverá ser inaugurada em 2015, mas está seis anos atrasada pelo cronograma e custará US$ 4 bilhões, o dobro do orçamento inicial.
Vários executivos que participaram da construção disseram que os projetos de Calatrava exigem uma construção extremamente difícil, incluindo uma vasta câmara subterrânea.
Aqui em Valência, as autoridades esperavam que o complexo projetado pelo arquiteto transformasse a cidade em um destino turístico, do mesmo modo que o Museu Guggenheim de Frank Gehry chamou a atenção para Bilbao. Mas eles parecem ter estabelecido um limite no ano passado, quando a pele macia da ópera de Calatrava começou visivelmente a enrugar apenas seis anos depois da inauguração do prédio. Calatrava não foi encontrado para dar uma entrevista. Mas ele fez uma declaração: "Meu objetivo sempre é criar algo excepcional que realce as cidades e enriqueça a vida das pessoas que vivem e trabalham nelas", disse.
Ele defendeu seu trabalho escrevendo em várias publicações, dizendo que seus honorários em Valência foram justos porque cobriram 20 anos de trabalho.
Na revista "Architectural Record", no ano passado, ele comentou que os clientes estavam satisfeitos o suficiente para pedir novos projetos. Entre eles, estão as cidades de Dublin e Dallas. Nesse artigo, Calatrava disse que os rumores sobre seu trabalho em Valência eram "uma manobra política dos comunistas".
Mas outras cidades poderão relutar em contratar novamente Calatrava.
Em Bilbao ele desenhou uma passarela para pedestres com uma superfície de tijolos de vidro que permitia que ela fosse iluminada por baixo, mantendo seus amplos arcos livres de postes de iluminação. Mas, em uma cidade onde chove muito e às vezes neva, os pedestres escorregavam na superfície lisa.
As autoridades da cidade dizem que cerca de 50 cidadãos se feriram na ponte, às vezes quebrando pernas ou quadris, desde que ela foi inaugurada em 1997, e os tijolos de vidro racham com frequência e precisam ser substituídos. Dois anos atrás, a cidade recorreu à colocação de um grande tapete de borracha preta em toda a ponte para evitar quedas.
"Ela perde a beleza", disse Ibon Areso, prefeito de Bilbao. "Mas não podemos continuar pagando às pessoas que escorregam e caem." Em uma tempestade recente, o tapete se levantou, derrubando vários transeuntes.
Nos arredores de Bilbao, Calatrava foi contratado para construir um terminal de aeroporto que foi apelidado de La Paloma por causa de sua semelhança com uma pomba alçando voo. Mas quando foi inaugurado, em 2000, o aeroporto não tinha sala de desembarque. Os passageiros passavam pela alfândega e a área de bagagens e saíam diretamente na calçada, onde tinham de esperar no frio. As autoridades do aeroporto instalaram depois uma parede de vidro para protegê-los.
Em junho, um tribunal espanhol decidiu que Calatrava devia pagar 3,3 milhões de euros para resolver uma disputa em Oviedo, onde a construção do centro de conferências sofreu um desabamento espetacular.
Na região de Álava, uma vinícola está processando Calatrava por causa de um teto ondulado que ele projetou há cerca de 12 anos. Problemas com vazamentos, que arruínam o controle de umidade que é vital para o vinho, nunca foram resolvidos. Os donos da vinícola Domecq estão pedindo 2 milhões de euros para contratar novos arquitetos e engenheiros para encontrar uma solução.
Auditores em Veneza estão levando Calatrava e vários engenheiros ao tribunal por causa do estouro de orçamentos e o que eles consideram uma necessidade excessiva de reparos na Ponte della Costituzione, passarela para pedestres sobre o Canal Grande.
Em Valência, Blanco disse em uma entrevista recente que um problema talvez seja que os projetos de Calatrava trazem poucos detalhes. "Outros arquitetos sabem exatamente que maçanetas de portas querem, onde comprá-las e qual o seu preço", disse Blanco. "Mas Calatrava é o oposto. Seus projetos não têm esse grau de precisão. Se você olhar os arquivos do aquário, que foi construído por outra pessoa, eles são gordos. Mas há apenas algumas páginas dos projetos de Calatrava."
Os críticos da Cidade das Artes e Ciências zombam dos jardins paisagísticos de Calatrava embaixo de arcos metálicos que ficam tão quentes que nenhuma trepadeira sobe por eles. O teto do salão de apresentações vaza, segundo eles. A ópera já foi inundada em uma tempestade.
Um arquiteto de Valência, Vicente Blasco, criticou Calatrava em um jornal local por tentar cobrir as laterais de aço da ópera com um mosaico de azulejos brancos quebrados. O desmoronamento que está ocorrendo agora era previsível. Nos dias em que a temperatura muda rapidamente, ele escreveu, o aço e os azulejos se contraem e expandem em ritmos diferentes. "É tão básico", disse Blasco. "Ninguém pensaria que isso pudesse dar certo."

O texto é baseado no texto de SUZANNE DALEY, do NEW YORK TIMES.
MATERIAL DO SITE DA FOLHA DE SÃO PAULO.

Nestes momentos eu lembro quando o meu professor falava na aula de P5, dizendo que tu só pode fazer isso quando tu for um Calatrava, será?

Arquitetura e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Residencial Bella Vitta - setembro de 2013 - post 6

Iniciou-se o revestimento com textura, nas unidades, especialmente na unidade que utilizaremos para a unidade decorada.
 A escada já esta executada, e embalada esperando o restante do acabamento.
 O restante das unidades começa a se preparar para a montagem da laje superior.
 Oito unidades que será encaminhada para o cobrimento na sequência da execução.
 As primeiras 4 unidades já se preparando para os acabamentos finais.

Arquiteto e urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

NRG. Imagens com pós-produção.

Seguem imagens do projeto. São estudos de ocupação do solo. 




Eliana Hertzog Castilhos
arquiteta e urbanista

Bolha Imobiliária Brasileira, existe ou não?

Diferentes artigos e pesquisas tem tomado a internet na busca por entender e até mesmo antecipar a ocorrência de uma eventual "bolha imobiliária brasileira". As quedas dos fundos imobiliários advindos dos retornos abaixo dos previstos, em especial relacionado aos imóveis dos Shopping Centers apenas reforçaram as desconfianças do mercado, mesmo quando as instituições bancárias negam sua ocorrência.

A grande realidade é que a crise e queda do grupo de Eike Batista colocou em cheque a credibilidade e a confiança de grande grupos de todas as áreas, fazendo em especial os pequenos investidores, "colocarem as barbas de molho".

O que efetivamente pode ser esta bolha imobiliária. Seria uma crise igual a ocorrida anos atrás nos Estados Unidos? Dificilmente. Lá, o controle sobre o sistema financeiro como um todo não é tão eficiente quanto o brasileiro. Dificilmente golpes como o que foram vistos lá ocorreriam aqui.
No Brasil, o que ocorre é um excesso "estranho" de otimismo. Sim, Otimismo. Aquele como o de Eike Batista, que frequentemente anunciava "boas novas" buscando uma valorização irreal das suas empresas. um dia a casa caiu. E os fundos imobiliários? Também, o mesmo otimismo desmedido projetou lucros além dos reais. Basta ver o ciclo constante de trocas de lojistas em shopping centers para verificar que o preço de aluguel e condomínio está cada vez mais salgado, cada vez mais difícil de manter.
Sobre este aspecto é importante frisar: não há nenhum tipo de controle sobre estas operações. Se projeta um lucro de 10%, por exemplo, e no final tem-se 0,25%. Quem paga? Todo mundo. Apenas para uns e outros que fazem disto um negócio bastante lucrativo.
Quem não viu as recentes notícias sobre fraudes em fundos de pensão municipais? Só que naqueles casos a questão foi mais descarada. Mais obvia.
Voltemos aos imóveis. A realidade é que está cada vez mais valorizada a terra e os imóveis. Mas será que efetivamente estão vendendo. Será que os números são realmente reais ou os investidores e os fundos imobiliários estão efetivamente tendo perdas que sequer imaginamos? Num pais onde o custo médio de construção é de R$ 1500,00 (custo), de onde saem os valores astronômicos que vemos publicados? O valor do metro quadrado no Brasil já chegou a mais de R$ 35.000,00. mas será que vende? Ou será que em breve veremos os preços voltarem a normalidade e temos pessoas e grupos tendo prejuízos astronômicos advindos deste otimismo em relação aos preços dos imóveis?
Ao redor da Arena do Grêmio, em Porto Alegre, vimos favelas se "valorizarem" a mais de R$ 250.000,00, mas será que isto existe mesmo? Você pagaria este valor para comprar uma construção irregular, fora de norma, sem projeto, sem controle de construção e portanto de qualidade? Eu não.
O que vai acontecer quando "a bolha imobiliária brasileira estourar"? Os imóveis baixarão de preço e quem comprou achando que valia tudo aquilo, perderá muito dinheiro. Discernir sobre o que realmente vale, só a partir de muito estudo e conhecimento, de mercado, de economia, de materiais, de obra.
Eis aqui um excelente mercado para arquitetos com este mix de conhecimento.
Não há como acreditar em avaliação imobiliária que não contemple o conhecimento da construção civil. Eis aí, talvez, a justificativa para tantos erros de avaliação, afinal a relação não é tão direta e simples.

Eliana Hertzog Castilhos
arquiteta e urbanista

Empreendimento em desenvolvimento pela empresa na Avenida Sertório

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Projeto NRG. Concepção. Estudos de Perspectivas.

Para quem nos acompanha, sabe que somos apaixonados por urbanismo. Isto resultou num projeto ousado e inovador que estamos desenvolvendo e cujo desenvolvimento queremos dividir neste espaço.
São idéias iniciais de ocupação e uso do solo, da fase 1.








Eliana Hertzog Castilhos
Arquiteta e urbanista

Residencial Bella Vitta - setembro de 2013 - post 5

Material, na fábrica, esquadrias em produção!!!
 As primeiras peças ficando prontas.
 Janela dos dormitórios.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Residencial Santana - setembro de 2013 - post 4

Torre 1, esperando os caminhões de concreto para concretar o contrapiso.
 Torre 2, fundações sendo preparadas para os colarinhos e blocos a serem concretados sobre as estacas.
 Torre 2, cabeça das estacas sendo preparadas para a vinculação com as vigas de baldrame.

Arquiteto e Urbanista Alan C T Furlan

Residencial Santana - setembro de 2013 - post 3

Seguem fotos atualizadas do Condomínio Residencial Santana, em Esteio:

Foto interna Salão de Festas.


Foto interna Salão de Festas.

Aberturas vigas fundações.

Formas das vigas de fundação.

Armaduras das fundações.

Ferragens das fundações.

Eliana Hertzog Castilhos
arquiteta e urbanista

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Residencial Santana - setembro de 2013 - post 2

Enfim, as chuvas deram uma trégua e podemos voltar a dar acabamento no Salão de Festas, acabando com os rebocos a serem executados.
Com as vigas da fundação prontas começa-se a preparar a base para os contra-pisos.
E as devidas instalações.

Arq. e Urb Alan Cristian Tabile Furlan

Casinhas da Luciana de Abreu... uma luta que terminou em derrota amarga, da qual muito iremos nos arrepender...

Publico aqui um relato de Paulo Vencato, sobre as casas da Luciana de Abreu:


Foto histórica do conjunto da Luciana de Abreu.

Consultando o site do Tribunal de Justiça, em apenas 4 (QUATRO) meses, foi levado a julgamento um processo extremamente técnico, com 14 volumes de documentos.
O tribunal de justiça julgou neste momento o processo 001/1.05.0318659-0 relativo ao conjunto de 05 casas geminadas n.os242, 250, 258, 262, 266 e outra isolada de número 272, situadas no centro do bairro Moinhos de Vento, Rua Luciana de Abreu.
Dois Laudos Técnicos de profissionais de Santa Maria foram elaborados, um Arquiteto e uma Historiadora, que concluíram não haver razões para a preservação.
Haviam inúmeros pareceres favoráveis a preservação, entre os quais do IPHAN e do IPHAE.
Em 2012 o Moinhos VIVE havia encaminhado à Secretaria da Cultura o pedido para que fossem incorporadas ao Inventário do Patrimônio Cultural de Porto Alegre, na qualidade de imóveis de estruturação, por serem referenciais estéticos, paisagísticos,histórico e cultural, com base em indiscutível reconhecimento popular,registrado em abaixo assinado de milhares de pessoas, aproximadamente 10.000,e, em pareceres de eminentes especialistas do IPHAN – Arquiteto Carlos F. de Moura Delphin; IPHAE – Arquiteta Maria B. Kother; Prof. Dr. Arquiteto Günther Weimer;  Prof. PhD Arquiteta Briane E. P.Bica; Prof. Dr. Raquel R. Lima; Prof. Ana R. S. Cé; Prof. Arquiteto Maturino S.S. da Luz; Arquiteta Ediolanda Liedke; Arquiteto Urbanista Osório Queiroz Jr.;Arquiteto Renato Mathias; Arquiteto Roberto L. Sawitzki; Arquiteta Alice S. Cardosoe pela Comissão Interdisciplinar de Estudos Sobre o Bairro Moinhos de Vento doMinistério Público do Estado do Rio Grande do Sul.
Em recente parecer técnico o EPAHC havia concordado em incorporá-las ao inventário. O COMPAHC estava analisando o pedido do Moinhos VIVE, mas havia óbice de parte da representante da OAB. Desde janeiro de 2013 o processo se encontrava na PGM. Como se explica esta estagnação?
O MP havia solicitado adiamento do julgamento em face de novas provas, mas não aceito pelo Tribunal, entre as quais o atestado de autoria e autenticidade do projeto arquitetônico original encontrado no arquivo e acervo da construtora A. D. Aydos & Cia. Ltda., cujo proprietário e dirigente na época de sua construção erao Engenheiro Civil Alberto Dubois Aydos. Esta construção, conforme informado no memorial descritivo, foi executada para o Sr.Bernardo Sassen, com início em meados de 1932 (século XX).
O projeto arquitetônico foicontratado por Bernardo Sassen junto ao Escriptorio de Engenharia e Architectura THEO WIEDERSPAHN.
Theo Wiederspahn possui projetos na Europa e aqui no Brasil. Na Alemanha, imóveis tombados, aqui, também.

Conforme referido atestado, haviam provas de coautoriado projeto arquitetônico, em que Theo Wiederspahn concebeu e criou a idéia,enquanto Franz Filsinger desenvolveu e a detalhou tecnicamente.
De acordo com informações recebidas neste momento, o Tribunal de Justiça julgou contra a preservação. Três desembargadoras decidiram. A sentença faz fortes referencias à omissão da Prefeitura Municipal.
Tentamos muito a preservação, mas o COMPAHC estagnou, não se posicionou, inexplicavelmente, e mesmo se fosse favorável, a decisão final seria do Gestor Público, Prefeito Municipal.
Lamentável golpe contra o Patrimonio Cultural de Porto Alegre.
Dia triste. Vitória de poucos em detrimento da maioria. Anexo: Foto histórica da década de 30 e atual.
Paulo Vencato

Manifesto aqui minha indignação sobre a decisão pela demolição (ou pela não preservação). Vejo que de nada adianta estudar e ter formação diferenciada, como tem um profissinal como Gunter Weimer, se juizes decidem o que bem lhes convém. Já vi muito... já vi juiz dizendo que ART não vale como documento (mesmo existindo a famosa jurisprudência), já vi profissionais condenando serviços, depois de contratados para fazer o serviço, já vi laudo unilateral tendencioso sendo usado em processo, já ví inúmeros procedimentos antiéticos sendo praticados sem nenhuma coibição. Não me surpreende, portanto, decisões absurdas como a que ocorreu hoje. O que lamento sim é que o Bairro Moinhos de Vento era um bairro charmoso devido justamente aos casarões estar sendo transformado no Bairro Bela Vista. Vejo o bairro perder todos os seus casarões (saudade do belo exemplar onde hoje fica aquele prédio de gosto questionável do Mostardeiro 5). Hoje, vivemos mais um capítulo da mutilação da nossa história, continuamos a condena-la ao esquecimento. Seguirá, no local, muito provavelmente, mais algum projeto especial, mais uma excepcionalidade na nossa cidade de exceções... 

Eliana Hertzog Castilhos
Arquiteta e urbanista



Foto atual da áreas das casas.