quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sacolas Plásticas - Parte II

Em 30 de janeiro escrevi aqui neste Blog, sobre a proibição do uso das sacolas plásticas em supermercados na cidade de São Paulo, onde eu entendia como absurda a solução de um problema de educação com a criação de uma lei proibindo o uso, o Ministério Público nesta semana derrubou o fato, segue abaixo as informações retiradas do site consumidor rs:
   "O acordo que acabou com a distribuição de sacolinhas plásticas em estabelecimentos comerciais, como os supermercados, em São Paulo, foi suspenso nesta terça-feira, segundo confirmou o Ministério Público do Estado.
O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo decidiu por unanimidade que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que limitava o direito do consumidor em receber gratuitamente as sacolas plásticas, não é válido e com isso os estabelecimentos devem voltar a distribuir as sacolinhas em cumprimento ao Código de Defesa do Consumidor, segundo o MP.
Segundo o Instituto Socioambiental dos Plásticos (Plastivida), os estabelecimentos comerciais que deixarem de distribuir as sacolas gratuitamente correm o risco de serem acionados pelos órgãos de defesa do consumidor, mediante denúncia.
Para a Plastivida, "o Conselho Superior do MP entendeu que existe um descompasso muito grande e que o ônus da não distribuição das sacolas plásticas está recaindo apenas sobre os consumidores. Na visão do órgão, essa situação precisa ser revertida o quanto antes", afirmou Jorge Kaimoti Pinto, advogado da entidade.
A petição contra a homologação do TAC foi uma ação movida pela Plastivida, pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idecon) e pelo SOS Consumidor, segundo a Plastivida. De acordo com o MP, uma nota sobre a decisão do Conselho deve ser divulgada na tarde desta quarta-feira."

Com isso os estabelecimentos devem voltar a forecer as sacolas em breve, me decepciona o fato de que o problema foi esquecido, que era a educação do uso destas sacolas para não danificar as redes públicas como era divulgado a origem disso tudo. Ou seja, Brasil, memória muito curta.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

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