terça-feira, 6 de março de 2012

Guarda-corpo da ciclovia de Porto Alegre. Novidades...



Várias pessoas tem perguntado aqui no blog se há notícias sobre a instalação do modelo de guarda-corpo da ciclovia da avenida Ipiranga, cuja previsão era fevereiro de 2012. Então, seguem as notícias relacionadas que conseguimos obter. Segundo o Jornal do Comércio, em notícia a cerca de 3 dias  (http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=87812), sobre a implantação de ciclovias no município, consegui extrair o seguinte:
"O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, rebateu as críticas. “Estamos fazendo esforço para a construção da ciclovia na avenida Sertório e também estamos na reta final na da Ipiranga, que atrasou por causa da dificuldade de encontrar os materiais pedidos pelo arquiteto”, argumenta."
Impossível não questionar como será a reposição deste material, se para instalar uma quantidade significativa não se encontra o produto.
Do site Intelog (Inteligência e Gestão Logística - http://www.intelog.net/site/default.asp?TroncoID=907492&SecaoID=508074&SubsecaoID=948063&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=212793&Titulo=Falta%20de%20material%20atrasa%20ciclovia) conseguimos o seguinte:
"O guarda-corpo criado por Troyano é de plástico. De acordo com o engenheiro Régulo Ferrari, coordenador de Projetos de Mobilidade da EPTC, os que a prefeitura produz são metálicos, material não indicado para a Ipiranga devido à rede elétrica da região.
– Como o material não existia, teve de ser feito um protótipo, que precisou ser aprovado pelo escritório de arquitetura. Agora, entrou em fase de fabricação – informou o diretor-presidente da EPTC em exercício, Carlos Pires.
A previsão é de que o trecho piloto da ciclovia, de 400 metros entre as avenidas Erico Verissimo e Azenha, comece a receber o novo guarda-corpo na metade de março. O Grupo Zaffari, responsável pela contrapartida da ciclovia da Ipiranga a empreendimentos na cidade, apontou que o projeto do trecho no qual o guarda-corpo será instalado já foi adequado.
– Após a entrega do primeiro trecho, poderão ser retomados os ajustes entre a Erico Verissimo e a orla, que já tem responsável pela execução – diz Claudio Luiz Zaffari, diretor e porta-voz do grupo."

Outra questão que deve ser levantada, que é de importância significativa é que, considerando que o material não existia e que foi feito um protótipo, se neste protótipo foram realizados os testes de segurança exigidos pela NBR 14.718. Exemplifico aqui. Segundo a Norma, anexos A, B e C, qualquer guarda-corpo deve estar adequado segundo a determinação de esforço estático horizontal (anexo A), a determinação de esforço estático vertical (Anexo B), e segundo a determinação de resistência a impactos (Anexo C). Espero sinceramente que além de analisar se está bonito, se alguém teve a cautela em verificar a adequação da proposta a estas exigências legais, pois trata-se de aspectos relacionados à segurança de todos que estão pagando por este elementos que é essencialmente um elemento de promoção da segurança dos usuários no local.
Como a programação é para meados de março, até o final do mês esperamos poder estar aqui postando as novidades de implantação do Guarda-Corpo da Ciclovia da Avenida Ipiranga.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

5 comentários:

  1. Estes testes são como testes do INMETRO? pergunto pois não entendi muito bem, o guarda corpo terá que ser testado, certificado, sei lá como é o termo, é isso? E se não for pode colocar em risco a vida de alguém?
    Benites

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  2. Benites, não há a exigência de que o guarda-corpo seja previamente testado por um órgão certificado. Mas o responsável técnico deve ter ciência de que o produto deve estar dentro da Norma. Ou seja, não precisa ser o INMETRO para testar mas ele deve estar dentro das exigências de resistência. Caso contrário, pode sim colocar em risco a vida das pessoas, uma vez que o objetivo é justamente "guardar o corpo" dos usuários do espaço. Por exemplo, se alguém de 90kgs, tropeçar e for se apoiar no guarda-corpo para não cair, a estrutura deve resistir... senão, teremos pessoas caindo dentro do dilúvio. E esta responsabilidade deve ser cobrada do Responsável Técnico. A questão é, se der problema, ele ter dinheiro para arcar?

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  3. Eu acho que temos o seguinte:
    Caso o projetista tenha feito o projeto errado se da sansões técnicas no mesmo e o custo do erro é da prefeitura por ter escolhido de forma errônea.
    Quanto ao prazo a responsabilidade é da prefeitura e deve ser cobrada sobre isso.
    Agora quanto ao custo esse eu quero saber só o seguinte quem paga o extra?
    Benites

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  4. Que novidade? A novidade é não ter novidade? Pois para mim vocês estão sendo inocentes, a prefeitura não conseguiu fazer o que prometeu e agora eles estão contando com o nosso esquecimento.
    Raios, estão brincando conosco.
    Kleiton

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  5. E aí como ficou o guarda corpo?
    Murilo

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