quarta-feira, 29 de junho de 2011

Projeto sustentável com produção de energias alternativas

A CUBBOS Consultoria Ltda, produziu um projeto de prédios residenciais para concurso público, neste projeto reunimos a arquitetura tradicional com diversos elementos que buscavam a sustentabilidade os quais destacamos a produção de energia alternativa através do revestimento em paineis fotovoltaícos e as turbinas eólicas na cobertura aproveitando a sua grande altura de 120 metros das edificações residencias.
Ainda utilizamos a tecnologia dos brises aliado a duas situações de projeto a ampliação das lajes fazendo linhas brancas salientes, e a utilização de paineis de madeira tratada para a realização do escurecimento dos dormitórios.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

O futuro que eu quero ver.

Eu sempre gostei do uso de vidro na arquitetura, mas este video da Corning realmente surpreende.
A Day Made of Glass... Made possible by Corning.

As possibilidades de utilização imaginadas são fantásticas, e demontra que a criatividade do ser humano é enorme e que ainda temos muito o que desenvolver.
O vídeo é um pouco longo mas vale cada segundo por que as idéias são fascinantes.

Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Visita a Jaguarão - Parte 1

História x Consciência Cultural

No último feriado viajei para o sul do estado, voltando depois de 3 anos à Jaguarão. Com um olhar mais maduro do ponto de vista arquitetônico, pude ver com mais atenção a cidade que mesmo pequena, tem muito a oferecer. 
Além da forma acolhedora com que as pessoas são recebidas, Jaguarão impressiona também por sua arquitetura predominantemente colonial portuguesa e neoclássica, com inúmeras edificações tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico do Estado, indica o potencial e a beleza que essas casas da metade do século XIX vêm a apresentar. A riqueza dos detalhes faz com que prestemos atenção em cada fachada por onde se passa. Fazendo do passeio pelas ruas algo fascinante.


 

Numa das principais ruas, a XV de Novembro, concentra-se grande parte das casas, que chamam atenção não só pela beleza, mas também por estarem conservadas e reformadas, mostrando que o povo Jaguarense possui uma consciência cultural e um orgulho da sua história que é exemplar. São poucas as edificações contemporâneas, aliás, dentre tantos exemplares antigos, é até um paradoxo a forma com que as casas construídas recentemente se comportam ao lado das existentes. 

Dessa viagem pude tirar algumas conclusões: uma delas é que uma cidade sem muitos recursos, que sobrevive principalmente da agropecuária e do turismo, já que faz fronteira com a cidade de Rio Branco (Uruguai), consegue de maneira surpreendente manter viva a sua história presente nas casas. Claro que o tempo age sobre elas, fazendo necessário alguns reparos, mas para um povo que faz questão de exibir a arquitetura de seus precursores, conservar torna-se mais que um hábito, é sim uma satisfação.

Conversando com a dona do hotel onde me hospedei, fiquei sabendo que está sendo sancionada uma lei que proíbe qualquer construção com mais de dois pavimentos em toda a cidade, talvez seja um extremismo, visto que limita o crescimento de Jaguarão, inclusive numa de suas fontes de renda. Talvez fosse interessante preservar sim o centro histórico, criando possibilidade de num raio maior construir mais hotéis, já que é oferecido aos turistas apenas pequenas pousadas, que lotam com freqüência. Ou mesmo, construir habitações para quem deseja fixar moradia numa cidade tranqüila e que conserva características bem interioranas, acolhedora e de extrema beleza.
Volto à Porto Alegre pensando como seria bonito se o nosso centro histórico também fosse mais valorizado, se ao invés de abrir espaço para novas edificações, fosse na medida do possível, restauradas as antigas, dando novos usos, a exemplo de como foi feito na Rua João Alfredo, no bairro Cidade Baixa, que deu vida a um local que estava entregue as traças. Torço para ver construído o projeto para o cais e mostrar para os visitantes o orgulho de ter na entrada da cidade um Porto Alegre recepcionando-os. Apresentar a nossa história de uma forma repaginada e não simplesmente negar o passado, construindo prédios sem qualidade arquitetônica, visando somente a questão imobiliária como tem se visto por ai. 

O centro da nossa cidade possui um potencial enorme para quem deseja investir em restauro, apesar de precisar de bastante recurso e técnica, é preciso primeiro mudar a forma de pensar das pessoas, que priorizam o lado pessoal e profissional e  acabam não pensando na cidade de uma forma geral e no espaço público configurado pelas edificações. Mas tenho certeza que o resultado final seria tão gratificante quanto a sensação que trago ao visitar Jaguarão.

Arquiteta e Urbanista Daniella Dutra de M. Gonçalves

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Iluminação na Arquitetura: LED ou OLED (novidades)

Os LED´s Orgânicos são as novidades no ramo da Iluminação Arquitetônica. A nova geração da tecnologia da iluminação das edificações já chegou, mal os LED´s entraram no mercado brasileiro e a sua nova geração já esta sendo lançado. Segue abaixo um artigo que foi publicado no site ARCOWEB.

LEDs orgânicos criarão paredes virtuais

Uma nova geração de leds - os oleds (diodos orgânicos emissores de luz) - começa a revolucionar alguns setores industriais e em breve deve estar presente também na arquitetura. Com eles será possível, por exemplo, fazer surgirem paredes de luzes coloridas no meio de um escritório, criando uma minissala de reuniões cujo interior não será visível para quem estiver do lado de fora. O oled é chamado de orgânico porque sua base se constitui de polímeros, material composto por moléculas de carbono que emitem luz ao receber carga elétrica. “Não se trata de uma coleção de pontos individuais, como os leds, mas de uma superfície uniforme geradora de luz”, explica Guilherme Sartori, gerente do Departamento de Semicondutores Óticos da Osram. Componentes orgânicos podem ser depositados nos polímeros. Estes, em geral, pertencem à família dos termoplásticos (plásticos) ou dos termoendurecíveis (termofixos), o que garante, entre outras características, a flexibilidade e a transparência das peças.

Os oleds vêm sendo utilizados em monitores e displays de pequeno porte, como câmeras digitais, celulares, televisores e painéis de instrumentos em veículos, entre outras aplicações. Para os modelos atuais, não flexíveis, emprega-se um vidro transparente nas faces externas do display. Entre seus atributos estão alto brilho, excelente qualidade de imagem e baixo consumo de energia. Para Sartori, a ficção científica está cada vez mais próxima da realidade. De acordo com recentes pesquisas da área de semicondutores óticos da Osram, o estágio atual da tecnologia é pequeno se comparado ao que está para acontecer. Será possível usar oleds como fontes de luz flexíveis ou transparentes, garante Sartori. A tecnologia que permitirá a luz flexível utilizará nanotubos de carbono para a fabricação das camadas condutoras. Estudos nesse sentido vêm sendo desenvolvidos por cientistas da Universidade de Montreal, no Canadá, conforme informa artigo no site www.inovacaotecnologica.com.br.

Outra diferença em relação à iluminação convencional é a fonte geradora de luz. Será possível produzir oleds não apenas muito finos, mas também manipuláveis da maneira mais conveniente, transformando-os, por exemplo, em telas de televisão com pequena espessura - já há algumas aplicações desse tipo, com meio ou um centímetro, segundo Sartori. Também está em estudo seu emprego na indústria automotiva, integrando todos os elementos que compõem a iluminação dentro do pára-brisa.

A utilização desse material carece de viabilidade financeira atualmente, mas terá condições de se difundir em futuro próximo. Especialistas prevêem que esse mercado deverá valer milhões já em 2015. O primeiro passo para a utilização dos oleds foi dado pelo designer alemão Ingo Maurer, conhecido por fazer da iluminação uma obra de arte. Na Light & Building 2008 - uma das maiores feiras mundiais do setor, realizada na Alemanha, em paralelo com a brasileira Expolux -, ele apresentou a luminária Early Future, com vida útil de aproximadamente 2 mil horas. Para que projeto, Maurer utilizou placas com área de 132 x 33 milímetros para uma luminosidade de 1.000 cd/m2 (cd é a sigla de candela, unidade de medida de intensidade luminosa). “A idéia é fazer placas de grandes dimensões a partir de oleds”, diz Sartori, para quem a Early Future é uma visão que se tornou realidade. “Ela nos dá uma breve idéia de como os oleds podem ser versáteis em termos de design e aplicações”, completa. Segundo o próprio Maurer, “a Early Future representa um estágio importante na transição do objeto abstrato para a iluminação funcional projetada”.



Abaixo segue algumas imagens Postadas para melhor entendimento e exemplificação:
 Esquema da montagem do OLED.
 Placas de OLED em luminárias.
Ambiente com as placas aplicadas.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Certificação fazer ou não fazer?

Já fazem alguns meses que os nossos clientes veem trazendo este questionamento sobre a necessidade de certificar os seus empreendimentos e desta forma nossos projetos também, sendo assim resolvemos postar uma parte de uma reportagem da Revista Arquitetura e Construção - Caderno Especial: Construção Sustentável, de dezembro de 2010. E claro tecer nossos comentários sobre o que consideramos mais importante.

Quanto custa certificar? Por Giuliana Capello.

Essa é a pergunta que todo empreendedor faz quando o assunto são os selos de greenbuilding para edifícios. Mas, afinal, que conta é essa e quem paga por ela?


Já faz algum tempo que a economia global acordou para um fato importante: buscar sustentabilidade é também zelar pelos negócios. Em 2006, o economista britânico Nicholas Stern parou o mundo ao apontar as emissões de CO2 como a principal causa do aquecimento global e sugerir que, se nada for feito, o planeta sofrerá catástrofes ambientais da ordem de 20% do PIB mundial até 2050 (algo hoje em torno de US$ 10 trilhões). Os números são impressionantes - ainda mais no caso da construção civil. "O setor consome 40% de todos os recursos naturais do planeta", lembra Luiz Henrique Ferreira, da Inovatech Engenharia, de São Paulo. O Conselho de Green Building dos Estados Unidos (USGBC) credita ao segmento absorção de 40% da energia produzida no mundo e 30% do uso da água potável do globo. 

A fama de vilão, porém, pode mudar se os agentes souberem transformar urgência em oportunidade. É nisso que apostam os pioneiros do greenbuilding no Brasil. "O mercado está exigindo prédios mais eficientes, que se mantenham atuais por mais tempo. Triple A [prédio corporativo de alto padrão] com certificação, por exemplo, é obrigatório", diz Luis Fernando Bueno, diretor de operações para terceiros da Gafisa. Fabiana Perez, gerente da JHSF, resume: "A sustentabilidade vai pelo caminho da ISO 9000. Quem não tiver a certificação ficará de fora".

Até esse ponto já podemos observar que o mercado esta mudando e agora ele esta exigindo mais das empresas de projeto, elas precisam ser eficientes mas também antenadas nas novas tecnologias, tecnologias essas que além de possuirem bons custos também deveram estar alinhadas com o conceito de sustentabilidade.
SIM, CONSTRUIR PARA TER SELO VERDE CUSTA UM POUCO MAIS.

Esse extra depende dos hábitos de trabalho de cada empreendedor. "Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostrou que o desperdício numa obra atinge de 11 a 15% do seu custo. Já os diferenciais de sustentabilidade, que imprimem qualidade ao empreendimento, representam um desembolso de 5 a 10% do valor total", afirma Nelson Kawakami, diretor-executivo do Green Building Council Brasil, o GBC. Para Luiz Henrique Ferreira, o valor desse investimento depende da linha de base da construtora. "Se ela mantém bons contratos trabalhistas, compra materiais com nota fiscal e faz a gestão dos resíduos, não vai gastar muito mais para ser sustentável", fala. E segue: "quanto antes se pensar no assunto, menor será o custo, pois muitos itens poderão ser incorporados na arquitetura, e não na forma de equipamentos de ponta para remediar falhas de projeto".
 • 40% de todos os recursos naturais disponíveis no planeta são consumidos pelo setor da construção civil.
 • Para ter um produto sustentável, 48% dos consumidores brasileiros aceitariam pagar até 10% mais.
 • 5% do custo total da obra é o investimento médio que as construtoras estão fazendo nos prédios verdes.
O que vejo ser muito importante e não destacado até aqui é o fato de se o seu empreendimento consegue diminuir o desperdício no fundo ele também esta sendo sustentável, pode parecer uma obviedade mas o desperdício em obras no Brasil é um verdadeiro absurdo.

E SE O QUE IMPORTA SÃO OS BENEFÍCIOS PARA O EMPREENDEDOR...

Está por um fio o discurso de que não vale a pena investir um pouco mais porque quem se beneficia são os usuários, e não quem constrói. Numa pesquisa realizada este ano pela consultoria americana Penn, Shoen & Berland Associates (PSB), 73% dos brasileiros garantem que gastariam mais consumindo produtos ecologicamente corretos. Outro levantamento feito aqui, pelo grupo francês Havas, mostrou que 48% estariam dispostos a pagar até 10% mais por um produto sustentável. "Isso já está acontecendo com os clientes corporate, que só querem saber de prédios eficientes", conta Marcelo Takaoka, presidente do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS). Com compradores mais exigentes, já é possível elevar um pouco o preço de venda, apostando na demanda de greenbuilding e na tendência de queda do valor do condomínio causada pela redução no consumo de água e energia na operação do imóvel. "Sem falar que o construtor ganha em velocidade de venda e gasta menos com estandes, vendedores e material de publicidade, o que reflete na taxa de retorno do empreendedor e na imagem da empresa", diz Paola Figueiredo, vice-presidente executiva do Grupo SustentaX.
O benefício para o empreendedor é claro: melhor empreendedor é quem constroí o que tem de mais moderno; melhor o empreendedor que esta ligado a proteção do meio ambiente; melhor o empreendimento que gasta menos para ser mantido; melhor o empreendimento que já foi certificado.


QUANDO O INVESTIDOR É O FUTURO USUÁRIO.


Os especialistas são categóricos: ao longo de sua vida útil, 80% do custo total de um edifício equivale à etapa de operação e apenas 20% à de construção. Isso significa que quem investe um pouco mais para ampliar a ecoeficiência do empreendimento do qual será também usuário obtém retorno rápido por meio da redução dos gastos operacionais, principalmente com água e energia. "A Valia, fundo de pensão da Vale, só comprou metade de um prédio do Cidade Jardim Corporate Center [em obras em São Paulo] porque ele tem certificação AQUA, o que deverá manter o prédio valorizado e gastando menos com manutenção", conta Manuel Martins, coordenador do Processo AQUA, da Fundação Vanzolini. Em números gerais, a estimativa de redução do consumo de água num edifício certificado é de 30% (em razão dos metais sanitários economizadores e dos sistemas de reúso). Já a queda no consumo de energia gira em torno de 15%, graças a soluções de arquitetura, materiais de alto desempenho e equipamentos mais eficientes. "Construir para administrar e ser usuário é tendência entre os prédios certificados, ainda mais no caso dos corporativos", avalia Nelson Kawakami, do GBC Brasil.
Infelizmente este conceito ainda não é muito difundido no Brasil, mas por isso estamos divulgando aqui, tentando demonstrar tudo que se pode fazer.

ALUGUEL MAIOR E CONDOMÍNIO MENOR

Esses dois aspectos parecem compor o mantra dos empreendimentos certificados. Geraldo Bernardes, diretor de Sustentabilidade da vice-presidência de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, esteve nos Estados Unidos para um encontro sobre o tema. "Voltei com números importantes para o mercado, que devem estimular a busca pela certificação", relata, referindo-se a pesquisas do Institute of Real State Management (IREM). Segundo a entidade, prédios verdes americanos tiveram queda no custo do condomínio de 13,6% entre 2005 e 2008. Já o valor desses edifícios - residenciais e comerciais - subiu 10,9%. O preço do aluguel também indica bons ventos para as versões de imóveis sustentáveis: chegam a custar até 25,7% mais. "O mercado está caminhando rapidamente nessa direção e, para os empreendedores, o argumento de marketing é enorme", afirma Geraldo. "Até hoje só se falava em custo extra, mas a partir de agora os players [agentes do mercado] vão enxergar os benefícios que eles podem ter com a certificação", completa. Esse é o caso do Eldorado Business Tower, em São Paulo, cujo valor do aluguel chega a ser 20% maior do que o dos vizinhos similares não certificados. O condomínio, por sua vez, custa hoje metade do que se pagaria num Triple A mais convencional: R$ 9,35 o m², contra até R$ 20 o m². "Sei do caso de um prédio novo que teve de passar por uma reabilitação porque não conseguia ser alugado. Aos poucos, os projetos ineficientes estão sendo rejeitados pelo mercado", comenta Marcelo Takaoka.
São Paulo já demonstra isso em diversos empreendimento imobiliários os maus projetos estão sendo refeitos pois o mercado começa a ver o que existe de bom e o que não passou no crivo da qualidade, e a certificação apenas demonstra isso muito rapidamente.


SÍNDICOS VERDES


A eficiência energética apresenta grande potencial na redução das emissões de gases do efeito estufa, e também na criação de empregos, aponta um relatório de 2008 do Worldwatch Institute (WWI). De acordo com Adalberto Maluf, diretor em São Paulo da Fundação Clinton, a política de empregos verdes do presidente americano Barak Obama considera a qualificação da mão de obra para obras de retrofit e para a manutenção de edifícios verdes parte vital do programa. "Acredito que no Brasil faltem empresas especializadas nesse segmento, assim como técnicos capazes de fazer a manutenção, criar protocolos de procedimentos e treinar funcionários para garantir a eficiência dos equipamentos instalados - e o desempenho ambiental esperado", diz Adalberto. Segundo o relatório, é provável que esses empregos sejam destinados a engenheiros e arquitetos, acrescidos de novos conhecimentos. Faz sentido. Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA) da USP aponta que gerentes de ecorrelações e engenheiros ambientais serão os mais procurados do mercado em 2020, sinal da nova economia verde.

A HORA DA REABILITAÇÃO.


Mérito à parte, será que a ação das construtoras - que está apenas no início - de investir passo a passo em sustentabilidade será suficiente para mudar o rumo dos impactos ambientais provocados pelo setor? "Mesmo que todos os novos prédios passassem a ser construídos com princípios de greenbuilding, não daria tempo de vermos resultados ambientais significativos", lamenta o consultor Luiz Henrique Ferreira. O gargalo, segundo ele, está na reabilitação dos edifícios existentes, algo começando a ser também uma modalidade de certificação interessante, em que os investidores sentem os resultados no bolso - e rapidamente. "Participo de um projeto que deverá gerar economia de 80% de energia só com a troca do sistema de ar condicionado", exemplifica.

"Aos poucos, os projetos ineficientes estão sendo rejeitados pelo mercado" 

Marcelo Takaoka, presidente do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS)


O mercado irá definir o nível de exigência das certificações, mas para que seus impactos realmente sejam vistos a disseminação em todos os edifícios deverá ser exigida pela sociedade, seja no voto, seja nas associações de bairro seja na exigência ao seu arquiteto quando o mesmo for executar algum projeto para você, a certificação pode ser, LEED, AQUA, Procel, qual quer uma, desde que esta preocupação seja respeitada no projeto arquitetônico.


ETIQUETA VERDE

O primeiro selo de greenbuilding foi estampado num empreendimento brasileiro há menos de quatro anos. De lá para cá, outros 22 edifícios concluídos conquistaram os certificados LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e AQUA (Alta Qualidade Ambiental), além dos 21 que receberam a etiqueta do Procel Edifica. Há ainda o novo Casa Azul, da Caixa Econômica Federal, com cerca de dez projetos em fase de análise, e o inglês BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method), que flerta com um grupo de incorporadores brasileiros.

O prédio mais famoso e único classificado como platinum na LEED é o 


Eldorado Business Tower, o qual posto algumas imagens abaixo, estas retiradas do site Skyscrapercity Link Eldorado Business Tower.
 



Abaixo segue um breve resumo sobre a LEED:



LEED - Leadership in Energy and Environmental Design ou Liderança em Energia e Design Ambiental:Desenvolvido pelo Conselho de Green Building dos Estados Unidos (USGBC), esta certificação aportou com força no Brasil no final de 2006, com a criação do Green Building Council Brasil, espécie de filial da entidade que trabalha na divulgação do certificado, bem como no treinamento de profissionais e na promoção e adaptação de leis e regras capazes de incentivar a construção sustentável no país. "O LEED é um instrumento de educação para todo o setor, em que todos saem ganhando", afirma Nelson Kawakami, diretor executivo do GBC Brasil.



Categorias: Novas Construções; Fachadas e Áreas Comuns em Prédios Comerciais (Core and Shell); Operação e Manutenção de Edifícios Existentes e Interiores Comerciais.


Critérios de avaliação: o empreendimento precisa contabilizar créditos nos checklists relacionados aos temas Localização, Uso racional de água, Energia e Atmosfera, Qualidade ambiental interna e Materiais e Recursos, que somam até 110 pontos. Há ainda um sexto item destinado à Inovação.Níveis: dependendo da pontuação atingida, o empreendimento é classificado como Certificado (49), Silver (59), Gold (79) ou Platinum (acima de 80 pontos).


Como funciona: o empreendedor registra o projeto no sistema de certificação do Green Building Council Institute pelo site www.usgbc.org e paga uma taxa de US$ 400. Depois, compõe uma equipe - que pode ou não contar com uma consultoria de profissional LEED AP (acreditado pelo LEED) - para acompanhar o processo e enviar relatórios à certificadora nas fases de projeto, além de memoriais de cálculo, relatórios de obra e testes de comissionamento. Ao término da obra, ocorre a avaliação final e o empreendimento recebe a certificação de acordo com os créditos acumulados.
Custo: cerca de R$ 1 por m², com valor mínimo de R$ 5 mil para construções com até 5 mil m² e máximo de R$ 50 mil para obras acima de 50 mil m²

A fila de candidatos à certificação no Brasil chega a 270 projetos. "É pouco, já que somente no estado de São Paulo existem 80 mil condomínios residenciais. Mas esse movimento está mudando no mercado imobiliário", avalia Luiz Henrique Ferreira, da consultoria Inovatech Engenharia. Para ele, as certificações ajudam a promover a construção sustentável, sobretudo quando a conquista do selo é resultado de um trabalho bem-intencionado, e não um fim em si.

De todo modo, eles atestam as condições de obra e projeto que viabilizam o funcionamento ecoeficiente do edifício (a certificação de uso e operação é mais recente). "No início bastava ter um selo para se diferenciar. Agora que a oferta cresceu, já tem comprador olhando para o tipo de selo", diz Marcelo Takaoka, presidente do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS). Saiba como funcionam essas certificações. 

Esperamos que estas Informações tenham ajudado a todos.


Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

domingo, 19 de junho de 2011

Exposição cultural em Porto Alegre e no Mundo ao mesmo tempo

Esta acontecendo junto ao Santander Cultural a Exposição AGORA / ÁGORA, uma amostra local e via web para o público.
A exposição acontece de 26 de maio até 7 de agosto, junto a praça da Alfandega e no seguinte link:
exposição AGORA / ÁGORA

Sua cabeça em muitos lugares.

Suas ideias aceleradas

O que mais você pode fazer?

AGORA / ÁGORA é um projeto de arte e ativismo que contempla, simultaneamente, uma mostra no Santander Cultural e um espaço de interação criativa na web. Uma experiência de colaboração sobre um mundo de sobreposições, em que ideias e atos tem fragmentos de encontro no tempo e no espaço. AGORA / ÁGORA é sobre uma arte urgente e sobre usar criticamente as tecnologias de rede. Curadoria geral de Angélica de Moraes, ativação web de Giselle Beiguelman, com a participação de Juan Freire e Karla Brunet.
Fica a dica para quem quiser passear pelo centro de Porto Alegre ou pelo seu computador.


Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

sábado, 18 de junho de 2011

Conhecer veneza de dentro da sua casa

Se você tem curiosidade ou apenas vontade de conhecer veneza o site abaixo é uma boa opção, nem que seja para preparar a sua futura viagem:
veja veneza em 360°
Desde de 17 de fevereiro deste ano a prefeitura de Veneza, disponibilizou passeios virtuais em 360°, da cidade, de seus museus e até de locais de negócios. O site chama de mapa virtual da cidade de veneza.
O website disponibiliza vários itinerários turísticos, inclusive divulga possibilidade até para zonas menos divulgadas da cidade.
O passeio virtual nos principais canais da cidade dos doges, acaba aproveitando as inumeras imagens em 360°.
O município de Veneza já planeja ampliar a divulgação para ampliar o potencial turístico da cidade ainda mais.
Hoje inclusive existe um menu específico para turísmo sustentável que merece a atenção de todos.
Veneza é uma cidade cosmopolita, a cada dia que recebe milhares de visitantes de todo o mundo, é o terceiro aeroporto hub italiano depois de Roma e Milão e um centro de cruzeiro importante para o Adriático, a vizinha de Porto Marghera possui uma grande área industrial; mas a Serenissima, um site da UNESCO desde 1987, juntamente com a lagoa, é, certamente, também uma cidade que está muito atento à beleza do seu ambiente natural particular própria, bem como da imensa herança cultural para o qual é comemorado em todo o mundo.

Rodeado pelo azul da lagoa, Veneza é uma cidade surpreendentemente verde : aqui e ali, no centro histórico da cidade, há dois parques abertos ao público - como o napoleónico ou Jardins da Bienal, o Jardim Real e os Jardins Papadopoli - e histórica parcelas e jardins pertencentes a famílias de Veneza, um tesouro secreto real, parte do qual pode ser visitado.A cidade lagoa é cercada por um arquipélago de cerca de quarenta pequenas ilhas , mais de metade destes, como Burano, Torcello e Sant'Erasmo, estão localizados em um notável parque natural , na parte norte da lagoa.
Você nunca poderia imaginar isso, mas não muito longe da Praça dos lotado de São Marcos que você pode encontrar esplêndido oásis natural , como Roman Ca 'em Pellestrina e Alberoni , na ilha de Lido, dois ambientes de interesse ecológico e natural considerável.
Se você decidir atravessar a Ponte della Libertà, a ponte que liga Veneza à terra, você pode optar por passar um dia tranqüilo ao ar livre no Parque de San Giuliano , uma área de 700 hectares, entre os campos, bosques, canais e lagoa, ou no Parque de Albanese em Bissuola , com facilidades para famílias com crianças.

Outra imagem pouco usual de veneza é a Laguna Guerra
Dentre as opções existe a pequena Burano.
Informações e imagens retiradas do próprio site.


Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

Coberturas Verdes - novo recurso para a arquitetura sustentável

Estamos realizando um projeto para o Parcão de Novo Hamburgo, sendo assim entramos todos na nossa empresa em um grande dilema: Projetar mais de 3000m² em edificações dentro de uma área de 54ha, que é uma unidade de conservação. O parque é o grande coração verde do município de Novo Hamburgo. Por isso durante nossas infindáveis discussões sobre qual seria a característica do nosso projeto surgiu a grande idéia do uso de coberturas verdes, essa solução além de trazer inúmeros benefícios ambientais também diminuiria o impacto visual das edificações.
A nossa proposição se trata de algo inovador principalmente em obras públicas, mas estamos convictos que todos tem a ganhar. No fundo estamos trabalhando melhor com a topografia e aplicando sobre a laje de cobertura um sistema de tapete verde com uma membrana de drenagem especial, este tapete verde, vegetal, traz ao público a sensaçãode caminhar sobre a edificação, e manter o verde no visual geral do parque.
O sistema proposto pode não ser o mesmo que o usado na Alemanha ou no Japão, o importante é que é uma solução técnica que privelegia a relação entre o ser humano e a natureza demonstrando que os dois podem coexistir. Na Alemanha no ano de 2008 já se sabia existir mais de treze milhões de metros quadrados de coberturas verdes. Em Tókio o governo determinou que todos os prédios posteriores a 2001, com mais de 1000m² de cobertura, devem converter ao menos 20% da mesma em cobertura verde.
A imagem a abaixo foi retirada do site casa e energia de onde provem também muitas das informações deste post:

Neste site lista diversas vantagens as quais vou compartilhar com vocês leitores:
Vantagens para o meio-ambiente:


1. Combate o efeito albedo ou efeito ilha de calor urbano, fenómeno responsável pelo incremento de temperatura dentro do perímetro de uma cidade devido ao aquecimento que produzem os gases de veículos e aparelhos de ar-condicionado, assim como pela energia solar absorvida pelas superfícies urbanas, depois irradiada à atmosfera como calor.
2. Melhoria da qualidade do ar na cidade devido à capacidade das plantas e árvores para absorver as emissões de CO2.
3. Reduz a incidência de ventos.
4. Filtra o ar absorvendo partículas de pó até 85%.
5. Provoca uma redução das águas pluviais até 70%, e consequente redução da pressão nos esgotos da cidade.
6. Proporcionam espaços agradáveis à vista, com possibilidade de uso para lazer, a nível público (jardim ou parque urbano), ou para os vizinhos de um imóvel, ou para os trabalhadores de uma empresa.
7. Aumenta os espaços de habitat para pássaros e borboletas.

Vantagens para o edifício:

1. Maior longevidade do telhado (estimativa de 40 anos contra os 10/15 das coberturas planas tradicionais)
2. Aumento da eficiência energética nos edifícios pelas suas propriedades isolantes, reduzindo assim os custos de aquecimento e refrigeração sem necessitar de isolamento térmico (ROOFMATE).
3. Melhoria da acústica do edifício.

Desvantagens:

1. Sistema construtivo mais caro (mas rapidamente recuperado pela poupança energética).

Nós discordamos apenas da desvantagem descrita pelo site pois nos dias de hoje já temos tecnologias novas as quais se conseguem diminuir muito o custo e dependendo da solução oposta na comparação ela pode se tornar mais barata e muito mais eficiente.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

Energia solar gratis

Me surpreendi com uma notícia que encontrei na internet hoje, conforme o site paineis-fotovoltaicos.org, existem empresas no Reino Unido as quais estão fornecendo paineis solares de graça para moradores de residências.
Na prática a companhia instala os painéis solares recebendo incentivos fiscais do governo e recebendo pela energia elétrica produzida. Ao mesmo tempo o proprietário da residência recebe parte desta energia produzida reduzindo a sua conta de luz.
No fundo o morador empresta seu telhado e recebe um aluguel em forma de economia da energia gasta na casa ou prédio. Em Portugual existe um movimento iniciado pelo site de que se siga o exemplo do Reino Unido.
Abaixo coloco uma imagem de uma destas casas produtoras de energia.
Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Lei do telhado branco, a obrigatoriedade ajuda ou a consciência ajuda?

Está tramitando em São Paulo, uma proposta de Lei que obrigaria todas as edificações da cidade de São Paulo a pintarem seus telhados de branco. A proposta se baseia num estudo da Ong GBC Brasil, autora da campanha One Degree Less (http://www.onedegreeless.org/lang_en/links/links.html). Segundo dados, divulgados através de "estudos do Lawrence Berkeley National Laboratory, vinculado à Universidade da Califórnia, que estimam que 25% da aérea de uma grande cidade sejam ocupados por telhados. A pesquisa também calcula que, a cada 100 m2 de área branca, é possível compensar a emissão de 10 toneladas de CO2 por ano." (Fonte: http://www.ig.com.br/)
Eu não sei se é pra rir ou chorar, mas a brincadeira, se incluir todas as edificações da cidade, pode custar mais de 380 milhões de reais. E pior, pode virar moda em outras cidades também. Quero saber, porém, se alguém calculou o custo ambiental de tantas tintas, afinal seriam precissos cerca de 68 milhões de litros de tinta, que possuem um custo ambiental de produção.
Questiono determinadas leis imediatistas, que promovem o consumo pelo consumo sem se preocupar com aspectos mais inteligentes. Por que não propor que novas edificações devam ter telhados brancos? Afinal, se o teto branco ajdua tanto, não há razão para não incentivar seu uso. Mas, num país como o Brasil, com tantas carências, tal proposta acaba soando como uma piada de mau gosto.
Apenas para destacar, não somos contra os telhados brancos. Ao contrário, em uma obra que estamos entregando esta semana (escola de Educação Infantil Espaço Feliz), utilizamos uma tinta térmica branca para aumentar o conforto dentro da edificação. Se trata de uma obra realizada em duas etapas, por limitações financeiras do contratante. Primeiro foi executado o pavimento térreo e em cerca de um ano, será realizado um segundo pavimento. Sem telhado, o ambiente ficava mais exposto ao calor, algo que buscamos minimizar com a tinta, que também irá auxiliar na impermeabilização da cobertura.

Espero sinceramente que a consciêntização e incentivos comecem a vir primeiro. Energias alternativas estão aí para quem quiser, só que infelizmente são caras e pouco divulgadas entre a população,

A lei que simplesmente obriga as pessoas a fazerem algo, que em geral gera custos bem altos não pode ser a solução padrão.

Afinal, se a moda pega, em pouco tempo todas as edificações deverão ser brancas, as fábricas de automóvel serão obrigadas a só fabricar carros brancos, entre tantas outras idéias e estudos que irão surgir para "ajudar o planeta". Sinceramente na minha opinião a vida vai perder a cor.

Arquiteta e urbanista Eliana

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Governo disponibiliza Manual de Acessibilidade Urbana.

Para quem quer ter uma ajuda em relação à interpretação da NBR 9050, o Governo Federal disponibilizou criou uma publicação sobre a implantação de sistemas de transporte acessíveis. Muito interessante e de fácil leitura, vale pelo fato de que se percebe um grande movimento do sentido de tornar os ambientes urbanos acessíveis, movimento claramente amplificado pela copa do mundo e pelas olimpíadas. É um dos aspectos positivos da realização destes grandes eventos.

http://www.portalodm.com.br/brasil-acessivel-caderno-5-implantacao-de-sistemas-de-transportes-acessiveis--bp--265--np--11.html

Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

domingo, 12 de junho de 2011

Volta ao mundo em 80 dias ou 80 segundos

Para quem gosta de curtir viagens este video é uma prova de grande criatividade, resumo:
Volta ao mundo em 80 segundos. Dirigido por Romain Pergeaux & Alex lucro. Um projeto feito em apenas três semanas. Esta rota é uma homenagem ao famoso livro de Júlio Verne "Le tour du monde en 80 jours". O making of do vídeo, fotos da viagem e uma entrevista do Lucro Alex pode ser visto no http://www.tourdumonde80.fr Nosso tour incluiu paradas em Londres - Cairo - Mumbai - Hong Kong - Tóquio - São Francisco - Nova York - Londres. Música por Lucas Goret.

Video:

Os locais são quase indistinguíveis vale muito mais pela idéia. O site esta caindo no site da sony, pois pelo que eu vi é um video viral, mas pelo menos a idéia é boa.
Segue a imagem com o percurso do video:

Imagem retirada do site: irishherault.wordpress.com.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

Implosão do Castelão iniciou hoje

Hoje de manhã as 9:00hs o estádio do Castelão teve parte de sua arquibancada implodida e levada ao chão. As obras da Copa do Mundo começam a se acelerar pelo país.

Segue uma imagem retirada do site do terra do momento da implosão:



Abaixo uma imagem do site eptv.com, pós implosão:

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

Jardins Verdes Franceses - um passeio único e inesquecível

O local é na França, na região de Dourgne, a cidade de Vézac, o nome do jardim é Marqueyssac. O jardim foi criado para envolver um castelo do século XVII, as suas formas arredondadas sã ocuidadas e mantidas a mais de 300 anos de evolução deste maravilhoso Projeto paisagístico.
Desde 1996 quando foi reinaugurado para o público, após um fechamento para a sua total restauração.
Além das formas arredondadas e orgânicas dos seus jardins as trilhas de caminhadas se estendem por 5 km´s.

 A localização dos jardins não fica junto as regiões mais visitadas da França, mas para amantes de vinhos franceses podem acabar passando pela cidade. Pois fica entre Bourdeaux e Rhone.
 As diversas formas dos jardins promovem uma surpresa a cada metro do passeio.

 Na visual mais ampla se percebe a riqueza do conjunto.
 Como todo bom Jardim aberto ao público a iluminação traz outra sensação quando se aproxima o cair da noite.
 O jardim fica aberto ao público todos os dias do ano, como anuncia o mesmo junto ao site do mesmo.
As fotos foram retiradas do site thecoolist.com, assim como algumas informações sobre o local. Mais informações podem ser verificadas diretamente no site do Jardim:
Site do Jardim Marqueyssac

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

Vida de Arquiteto - pausa para rir

   Como todo arquiteto fim de semana é sempre tempo para atualizar suas tarefas e trabalhos, realizando a pesquisa diária na internet sobre novas tecnologias acabei me deparando com um quadrinho dentro do blog  miragestudio7 e acabei tendo que compartilhar com os nossos seguidores, divirtam-se:
Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

quinta-feira, 9 de junho de 2011

funcionamento de uma turbina eólica

Aproveito para postar uma imagem que explica o funcionamento de uma turbina eólica, o esquema foi retirado do site: http://turma.3m3.zip.net.
Aproveitem que o esquema da imagem esta muito simples e direto para entender o funcionamento das turbinas.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

Energia Solar, Alemanha confirma a opção

O governo Alemão acaba de confirmar que irá investir ainda mais na produção de energia através de fontes alternativas e renováveis. Além de ser hoje o segundo pais com maior produção de energia renovável (eólicas e fotovoltaicas) o pais é um dos maiores exportadores de tecnologia verde.
A chanceler Angela Merkel, determinou seguindo um apelo da maioria da população alemã, que abandonará a energia nuclear que hoje representa 23% da sua energia, a data limite é 2022.
Além disso o governo alemão espera reduzir o consumo de energia em 10% até 2020. para ações imediatas o governo pretende instalar 5.000MW´s de capacidade fotovoltaica ainda este ano.
Fonte das informações: site da Folha Online.
A Alemanha anunciou ontem um plano para pôr fim definitivo ao uso de energia nuclear até 2022, no que está sendo chamado no país de uma "virada energética".
Abaixo destaco segmentos desta materia publicada no site ipen.br:
"O plano foi anunciado pelo ministro do Meio Ambiente, Norbert Röttgen, após reunião entre os partidos que integram a coalizão da chanceler (premiê) Angela Merkel. A ideia é que a proposta seja formalizada pelo gabinete na semana que vem e submetida ao Parlamento.
"Não é nada mais, nada menos que uma revolução. Temos a chance de ser a primeira nação industrial a fazer a transição para a energia renovável", disse Merkel.
Pelo plano, as 17 usinas nucleares do país serão desativadas até 2021. Há, porém, possibilidade de extensão por um ano para três delas.
Além disso, as sete usinas cujas atividades haviam sido congeladas por três meses em março, após o acidente nuclear em Fukushima (Japão), já não voltam a operar. Uma usina que estava parada desde acidente em 2009 também será desativada."

Exemplo de turbinas instaladas na Alemanha, imagem retirada do site wind-energie.de:
Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ilha Flutuante utiliza energia solar para operar em Seul, Córeia do Sul

Na capital da Córeia do Sul, Seul, foi inaugurada a maior ilha flutuante do mundo. Junto ao Rio Han, foi inaugurada na data de ontem, conforme o site do terra.com.br, esta impressionante estrutura toda ela movida por energia solar, esta estrutura contará com centro de convenções de 700 lugares, restaurantes e galerias. Esta imagem abaixo foi retirada do site archinect.com demonstrando a primeira das três ilhas que logo formaram o grande complexo.
Imagem do complexo projetado para o local.

O custo estimado para todo o comlexo é de 84 milhões de dolares, e hoje se encontra com 58% concluído. Estima-se que a produção de energia seja cerca de 6 milhões de kilowatts de eletricidade.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

domingo, 5 de junho de 2011

CUBBOS Consultoria produzindo Arquitetura ECOTECH

Nas últimas semanas estamos desenvolvendo um grande projeto urbano com a inserção de diversas edificações em uma área de preservação. Dentre os diversos objetivos deste projeto algumas características do que eu chamo de arquitetura ECOTECH estão sendo levados ao extremo procurando produzir uma arquitetura que ajude a servir de exemplo na comunidade que irá se utilizar do espaço.
A arquitetura ECOTECH no fundo é uma arquitetura sustentável, que visa a utilização da tecnologia para atingir seus objetivos ecológicos para o ambiente como um todo.
Esta arquitetura ECOTECH, na nossa visão procura enfatizar alguns preceitos fundamentais:

- reduzir o impacto ambiental das edificações;
- priorizar o uso de materiais de pouco impacto ambiental, locais de preferência, sempre que possível priorizar produtos ecológicos;
- reduzir o uso de água na utilização da edificação e proteger os corpos d´água;
- projetar edificações sempre com uso racional de energia, buscar a eficiência e a utilização de energias renováveis;
- promover a reciclagem e reduzir os resíduos na implantação e na operação dos empreendimentos;
- incentivar a educação ambiental, cultural e o consumo consciente;
- buscar nos projetos o aumento da vida útil das edificações e a sua adaptabilidade aos seus usuários;
- incentivar atráves dos projetos arquitetônicos / urbanos a busca por uma sociedade preocupada na sustentabilidade das cidades e na melhoria ao homem das suas condições de vida.

Conforme o The Costs and Financial Benefits of Green Buildings: A Report to California's Sustainable Building Task Force, October 2003, um investimento de apenas 2% a mais na etapa de projeto costuma resultar em 20% de economia no custo total do edifício.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

Sacolas Plásticas vilão ou não ao Meio Ambiente

A Prefeitura de São Paulo emitiu a Lei 15.734, agora no final do mês de maio, essa lei dispõe sobre o uso de sacolas Plásticas. Na verdade a mesma proibe a distribuição gratuita ou a venda de sacolas plásticas a consumidores nos estabelecimentos comerciais do municíopio. A lei busca incentivar o uso de embalagens reutilizáveis para o transporte das mercadorias.
A proibição da lei foi determinada pela necessidade de ditos 400 anos para se degradarem e que além do problema de limpeza urbana também eram prejudiciais ao sistema de esgotos da cidade pricipalmente os pluviais.
Restando então para a população o uso de sacos de papel, lona caixas ou ainda sacolas de tecido. Conforme JE Cavalcanti do blog Ambiental, um estudo produzido pela UK Environmental Agency com o nome The Life Cycle Assessment Supermarket Carrier Bags demonstra que as sacolas em papel ou em algodão emitem mais Gás Carbônico do que as sacolas plásticas na sua fabricação.
Poderiamos discorrer aqui por muito tempo sobre os pontos positivos e negativos desta ou daquela ação, acho muito mais útil, ressaltar que a educação ambiental e a correta destinação do lixo urbano na verdade são os problemas que esta proibição esta corrigindo. Fico pensando se os governos conseguirão resolver todos os problemas com leis, e espero que logo percebam que o correto é educar o povo e não proíbi-lo.
Página sobre o estudo:
Life Cycle Assessment of Supermarket Carrier Bags
Página de anúncio da sanção da Lei:
Proibição da Lei no site G1


Arquiteto e Urbanista Alan cristian Tabile Furlan

Virada Sustentável em SP

No clima da C40, São Paulo promove neste sábado e domingo (04/06 e 05/06) 300 eventos culturais e educativos como parte da Virada sustentável, fechando no dia 5 com o Dia Mundial do Ambiente.
Estes eventos para todos os públicos, em locais abertos e fechados. Haverá diversas atrações, como o banheiro  espacial (palestra ocorre no planetário do Ibirapuera, neste domingo), espaço eco criança, Jogão do planeta...
No parque villa-Lobos o Greenpeace, realizará o "Greenpeace na Virada", os seus voluntários realizaram atividades de concientização ambiental.
Na Casa Jaya, Zona Oeste de São Paulo, será realizada a Oficina de Compostagem.
Citei apenas alguns eventos se quiserem olhar mais afundo entrem no link abaixo:
virada sustentavel
Ficamos no aguardo de um evento assim em Porto Alegre.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

sábado, 4 de junho de 2011

C40 - São Paulo, melhorias por mais metro.

Conforme o Prefeito de São Paulo, Kassab, uma maneira eficaz de melhorar as condições de habitabilidade de grandes cidades passam sim pelo metro. No caso de São Paulo a ampliação das suas linhas já existentes, 70km´s. Espero que no nosso caso a criação da linha 2, Porto Alegre, seja assumida pela Prefeitura Municipal, e que esta consiga efetivar essa idéia de mais de 10 anos.
Posto abaixo alguns trechos da reportagem do site estadão, publicada no link ao lado no dia 27 de maio de 2011: Kassab anuncia C40 e pede por mais metro

"O prefeito Gilberto Kassab anunciou nesta sexta-feira que pretende direcionar 2% do orçamento municipal a políticas ambientais e reclamou da falta de metrô, que tem como consequência direta o excesso de carros pelas ruras, como o principal problema ambiental da cidade.

O prefeito estava no lançamento do C40, congresso internacional de prefeitos de 47 megalópoles mundiais para discutir padrões de sustentabilidade urbana. O evento, que terá mesas-redondas e apresentação de cases de sucesso de planejamento verde, será sediado em São Paulo entre 31 de maio e 3 de junho."


"“É o maior evento para pensar a mitigação e a adaptação das cidades às mudanças climáticas”, afirmou o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem.


Ar mais limpo. Kassab destacou a mitigação da poluição do ar como destaque a ser apresentado no C40, principalmente pela implementação do programa de inspeção veicular e pelas medidas adotadas para capturar gases de aterros sanitários e gerar energia. Especificamente, o prefeito fala das termelétricas instaladas nos aterros sanitários Bandeirantes e São João, respectivamente nos bairros Perus e São Mateus, que utilizam o metano emitido para a geração da energia.
Questionado sobre a arrecadação dos aterros, o prefeito afirma que o montante, avaliado em R$ 70 milhões e obtido com a venda de créditos de carbono em leilão, é aplicado em projetos para a comunidade local. Kassab aproveitou para anunciar o aumento do orçamento municipal para a secretaria de Meio Ambiente. “Tivemos a oportunidade de aumentar as verbas de 0,4 a 1,1% para a Secretaria de Meio Ambiente, e queremos chegar a 2%.”
Segundo o prefeito, o pior problema ambiental hoje na cidade é a falta de mais linhas de metrô, o que obriga o uso de carro pela população. “São apenas 70 km de linhas, e estamos pagando o preço histórico pela falta de atenção para essa política pública."" 

O encontro demonstra claramente alguns rumos e idéias que estão sendo efetivadas em diversas partes do mundo e que nós urbanistas e cidadãos esperamos sejam aplicadas também aqui.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan